Ex-casal Raí e Dahoui exalta a amizade e segue junto na criação de Noáh

Raí e Dahoui: Olha que legal essa matéria sobre minha relação com meu ex! Adorei e quero compartilhar aqui para, quem sabe, inspirar outros ex-casais a se gostarem pelo fato de terem um dia se amado e tido filhos…

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Quando Danielle Dahoui trabalhava cuidando de seus bistrôs entre Rio e São Paulo, ela conheceu o ex-jogador de futebol Raí – seleção brasileira, ex-capitão do São Paulo e até hoje ídolo no Paris Saint-Germain; irmão do também ex-jogador e craque da bola, Sócrates. A amizade entre a chef e o atleta se transformou em uma relação de muita paixão e amor, que teve como fruto uma linda menina, Noáh, hoje com 14 anos.

“Eu me tornei uma supermãe, quando engravidei e tive a Noáh. Só que tive que enfrentar o julgamento de desconhecidos e o preconceito de parte da sociedade que, no começo, achavam que eu engravidei de propósito de jogador de futebol rico. Nem era o caso, porque ele já havia parado de jogar e o dinheiro de entrar”, lembra Dahoui. “Além disso, doeu minha auto-estima, porque de uma hora para outra deixei de ser a chef empreendedora de sucesso, para virar apenas a namorada de alguém. Isso me doía muito, era machismo puro, inclusive vindo de outras mulheres…”

Dificuldades superadas, ela enfrentou outro dilema: ser mãe e ser uma profissional que trabalha muito. “Abri mão de tudo para viver essa maternidade intensamente”. Algum tempo depois, o relacionamento de seis anos chegou ao fim. O que para muitos ex-casais com filhos configura-se como um grande problema, Dahoui e Raí superaram as animosidades e seguiram a vida pautados na amizade que os uniu e como os pais de Noáh. Eles sabiam que era fundamental essa boa relação para que o fruto desse amor crescesse com uma boa saúde emocional.

“Raí é parceirão, divide todas as contas da Noáh meio a meio comigo. Eu não tomo nenhuma decisão sobre ela sem falar com ele. Não posso dizer que sou uma mãe que criou a filha sozinha. Tenho várias amigas que passaram por isso, mas eu, graças a Deus, não sou essa pessoa”, explicou a chef, lamentando sobre casos de alienação parental. “Quem coloca a mágoa de uma relação que termina na frente de tudo, comete uma grande burrada. A cabeça do filho, a pessoa que deveria ser a mais amada na situação, é que está sendo bagunçada. Que se dane o/a ex! Quando um vai, outro vem”.

Dahoui não teve uma relação estreita com o pai, um francês que ela conheceu aos 19 anos e o viu poucas vezes antes dele falecer. Por isso, valoriza tanto os momentos de Raí com Noáh. “Quando eu sou mãe dela, eu sou também a minha própria mãe; e quando a vejo com o pai, eu também estou vendo como é ter um relacionamento com um pai. Raí é o meu papito, o pai que eu não tive. Somos superamigos. Conversamos sobre tudo, ele é uma pessoa maravilhosa”, conta.

A prova de amizade foi ao ar em um dos episódios de “Hell’s Kitchen”, que Dahoui apresentava no SBT. O ex-jogador entrou em cena junto com a família dela, convidada da atração – a filha Noáh, a mãe, Stella, e sua amiga e babá, Dior. “O nosso caso é um superexemplo para as pessoas pararem e pensarem que não interessa a vida que elas tiveram antes; elas sempre podem fazer diferente”.