Hoje é o Dia Nacional do Ciclista, o que me faz pensar que bem antes das ciclofaixas/ciclovias serem aprovadas, eu já era adepta e defensora das duas rodas. Há pelo menos 23 anos aqui em São Paulo troco o carro pela bicicleta em percursos próximos. Posso dizer que já fomos minoria, praticamente os heróis da resistência que pediam muito aos motoristas que nos respeitassem. Atualmente, somos tantos, que o contrário acontece: é preciso pedir demais aos ciclistas que respeitem o trânsito e os pedestres.

O Dia do Ciclista passou a existir em 2006 como uma homenagem a Pedro Davison, biólogo e ciclista que foi morto ao ser atropelado por um motorista bêbado em Brasília em 19 de agosto. Desde então, as autoridades e os próprios ciclistas estão se mobilizando e criando movimentos para conscientizar motoristas, pedestres e também a eles mesmos sobre a educação para a paz no trânsito e a importância da mobilidade sustentável e plural.

Sou a favor dos modais que melhorem a nossa locomoção urbana, desde o patinete até carros pequenos, elétricos e simples, afinal: menos é mais e a natureza agradece aquilo que é sustentável. Contudo, para melhorar a mobilidade pública é preciso, acima de tudo, que se tenha educação; sem ela, nada vai adiantar. A gente nunca vai evoluir como sociedade, como seres humanos sem respeito e isso só vem através da educação.

Vamos todos dar exemplo e sermos melhores a cada dia que passa. Que essa seja uma data para comemorar a harmonia entre todos os veículos de locomoção. Que você seja o começo da mudança; como ciclista, motorista ou pedestre: respeite!